Dia do Pescador

dia-pescador-2015

[bscolumns class=”one_third”]dia-pescador-2015[/bscolumns][bscolumns class=”one_half_last”]

Uma antiga barca de pesca a subir uma “onda” em pedra passa a dar as boas-vindas a todos aqueles que entram no concelho pela EN378.

O conjunto escultórico, da autoria de Carlos Bajouca, foi inaugurado no Dia do Pescador, e pretende transmitir a identidade sesimbrense ligada ao mar e à pesca. A iniciativa da Câmara Municipal fez parte das comemorações da data, que decorreram a 31 de maio.

«Esta peça representa não só a identidade sesimbrense, mas também a simbiose entre a pesca e o turismo, duas atividades cada vez mais interligadas», sublinhou o presidente da autarquia, Augusto Pólvora, após o descerramento da placa evocativa, identificada com a designação Sesimbra é Peixe. «A ideia surgiu na sequência da doação da barca à autarquia por parte do proprietário, o que permitiu dar um bom destino a uma embarcação construída nos estaleiros de Sesimbra, e que fez todo o seu percurso de vida na pesca nos mares da piscosa», adiantou ainda o autarca, que agradeceu a todos quantos contribuíram para concretizar o projeto.

Presente no acontecimento, o autor das esculturas, Carlos Bajouca, afirmou que «Sesimbra é uma terra fantástica» e manifestou o desejo de que a sua obra passe a ser «uma referência para quem visita o concelho».

As comemorações fizeram-se também na Sociedade Musical Sesimbrense com a entrega de distinções. Na ocasião, o presidente da autarquia dirigiu uma mensagem de esperança e apreço a toda a comunidade piscatória, pelo contributo para o desenvolvimento do concelho, e destacou de forma especial os barcos e pescadores distinguidos.

Augusto Pólvora fez ainda um agradecimento ao pescador mais idoso, Serafim Painho, que apesar dos seus 82 anos ainda conserva uma arte xávega, sublinhando de seguida a perseverança dos proprietários do barco Anacleto António, o último na pesca do espadarte, e a coragem de Diamantino Mata e sua família, que depois do naufrágio da sua embarcação, Fina Flor, conseguiram erguer-se e voltar à faina. No seu discurso, o presidente da autarquia apontou críticas à política de restrições à pesca da União Europeia, a imposição de quotas da pesca da sardinha (ver pág. 5) e o impasse em torno da revisão do Parque Marinho Luiz Saldanha, que estão a prejudicar o setor e a própria economia do concelho.

Estas preocupações foram partilhadas pelas presidentes da Assembleia Municipal e Junta de Freguesia de Santiago, Odete Graça e Ana Cruz, que reforçaram a necessidade de se continuar a apostar na economia do mar e enalteceram o empenho da classe piscatória.

O Dia do Pescador foi preenchido com missa e desfile de embarcações em homenagem aos pescadores falecidos no mar e a colocação de uma coroa de flores no Monumento ao Pescador.

[/bscolumns][bscolumns class=”clear”][/bscolumns]